A vacina contra a febre amarela é preparada a partir do vírus vivo atenuado e produzida no Brasil. Sua imunidade ocorre dez dias após a aplicação, conferindo imunidade, segundo a OMS, por toda a vida.
Desde a criação da homeopatia pelo médico alemão Dr. Samuel Hahnemann, essa terapêutica vem atuando em epidemias, e há relatos históricos documentados que demonstram resultados e benefícios bastante significativos.
Apenas para exemplificar, a homeopatia foi usada com sucesso nas seguintes epidemias: escarlatina, em 1799 na Alemanha; púrpura miliar, em 1801; tifo, em Leipizig, no ano de 1813; cólera, entre 1831 a 1834, na Europa; cólera em 1854, Inglaterra; e gripe espanhola, em 1918, nos EUA.
Aqui no Brasil não é diferente. Existem relatos com êxito da homeopatia nas epidemias de escarlatina, no Rio de Janeiro (João Vicente Martins, 1849); febre amarela, na Bahia, entre 1850 a 1852; cólera, a partir do Pará (1855), chegando ao Recife, e depois ao Rio de Janeiro; febre amarela também no Rio de Janeiro (1870, 1873, 1875 e 1877). Gripe em 1918. Mais recentemente há registros pormenorizados e divulgados nas epidemias de meningite meningocócica, em São Paulo, e dengue, na cidade de São José do Rio Preto (SP), em 2001.
Na maioria destes casos houve a utilização do agente causal preparado de forma homeopática ou isoterápico, para auxiliar no tratamento e prevenção das doenças, sendo esta uma prática tradicional que está respaldada pela Farmacopéia Homeopática Brasileira.
O medicamento homeopático preparado a partir da vacina da febre amarela, ou isoterápico, atenua mais ainda o vírus vivo e pode ser complemento individual às medidas preventivas coletivas já elencadas pelo Ministério da Saúde. Consulte seu médico ou farmacêutico homeopata e se informe dos limites de atuação deste medicamento homeopático.
É preciso deixar claro que é um equívoco chamar um isoterápico de vacina homeopática, termo que não existe oficialmente nesta prática terapêutica. Reafirmamos que, no caso da febre amarela, a vacinação estabelecida conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde é a medida mais importante para a prevenção e o controle da doença.
IMPORTANTE! Destacamos ainda que, qualquer prática ou informação dissonante com o teor desta nota técnica por parte de farmacêuticos, deve ser informada aos conselhos de Farmácia para que providências sejam adotadas.
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